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Meu violão quebrou
Quando toquei pela última vez
a música que tu me pediu
Sem querer o fio partiu
Desafinou, empenou, chorou
Minha alma no instante
do delírio mais excitante
solidão em mim abriu.
Mas és como a chuva
que em Teresina cai
Forte, rápida, passageira
Mas sempre volta e vai
na direção da pluma
que em mim te atrai.
Segredos que do material se apagaram
Mas que na mente permanecem
E ainda me aquecem
E fazem girar feito nossas vidas.
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Lembra daquele dia, tu tocando na varanda? Tava chovendo. Foi massa, né?
E o vinho tinto do porto que a gente roubou do teu irmão...hehehe
Que bonito... escreve com mais frequencia :D
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