Meu violão quebrou
Quando toquei pela última vez
a música que tu me pediu
Sem querer o fio partiu
Desafinou, empenou, chorou
Minha alma no instante
do delírio mais excitante
solidão em mim abriu.
Mas és como a chuva
que em Teresina cai
Forte, rápida, passageira
Mas sempre volta e vai
na direção da pluma
que em mim te atrai.
Segredos que do material se apagaram
Mas que na mente permanecem
E ainda me aquecem
E fazem girar feito nossas vidas.
Loucas ilusões desejos incertos
Vontades manobras rubros incestos
Culpam Édipo frágil assassino rei
Impulso inconsciente psicanalítico
Sexual tranversal narcisismo
Culpam Freud infantil libido e prazer
Enigma interrogação teoria universo
Movimento errático browniano confesso
Culpa Einstein corpo espaço tempo o crer
Acasos e propósitos o mundo movem
Perguntas interligam o velho e o jovem
Mas leis são meras monotonias
Relativas a verdades e agonias.
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