
Meu violão quebrou
Quando toquei pela última vez
a música que tu me pediu
Sem querer o fio partiu
Desafinou, empenou, chorou
Minha alma no instante
do delírio mais excitante
solidão em mim abriu.
Mas és como a chuva
que em Teresina cai
Forte, rápida, passageira
Mas sempre volta e vai
na direção da pluma
que em mim te atrai.
Segredos que do material se apagaram
Mas que na mente permanecem
E ainda me aquecem
E fazem girar feito nossas vidas.