segunda-feira, janeiro 18

O novo

Há quem dê valor a um velho sábio. Suas pupilas transcendem um olhar de quem observou por décadas um tic-tac que a cada dia parece diminuir a intensidade. Infelizmente, há coisas que a sabedoria e a experiência não conseguem ver. As lembranças de um vívido passado distorcem e ofuscam o que é novo. Usar a experiência em vez da vontade, a esperteza em vez do impulso, a previsão em vez da aposta. É um dilema, principalmente para um jovem ouvinte de conselhos. Nem sempre é bom considerá-los. Onde se perdeu a naturalidade de encarar o Novo?

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RIta Santana disse...

Arriscar é bom...bom mesmo...mas o bom é o bom senso...o meio termo.:*

Anônimo disse...

Como uma vez disse um bigodudo alemão, ser cortante não basta, é preciso ter ferrugem. Antes de saber o gosto, é preciso provar; experimentar é imprescindível, mas como definir o gosto sem um paladar apurado? O "novo" precisa sair do "experiente"...
Ótimas palavras Thávia..
Abração

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