quinta-feira, abril 24 1 FAÇA UM COMENTÁRIO

Amizade


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

"Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Albert Einstein
quinta-feira, abril 10 1 FAÇA UM COMENTÁRIO

Sistema de Cotas: A Involução Humana


O projeto de lei nº. 3.627, apresentado ao congresso nacional pelo MEC no dia 20 de maio de 2004, foi elaborado a partir de sugestões da sociedade aos parlamentares da Comissão de Educação e Cultura.

Esse projeto de cotas universitárias, que assegura a reserva de 50 % das vagas nos cursos superiores e beneficia somente afrodescendentes, indígenas e alunos de rede pública é uma ofensa. Se o presidente Lula der ao projeto de reforma universitária o mesmo destino que deu ao texto original da Acinav, a lata de lixo, fará um favor a seu governo e um bem ao país.

O documento tem 35 páginas, 100 artigos e nenhuma luz. A peça constituiu o mais frontal ataque à sociedade aberta já apresentada pelo governo brasileiro. Esse documento combina agressões ao bom senso, ao método acadêmico, à economia de mercado e à ordem jurídica, com um desprezo solene pela busca do conhecimento.

A proposta universitária acaba com a mais sagrada das conquistas acadêmicas: a meritocracia. A reforma é mais assustadora pelo delírio, pela intenção de elevar as massas ao estágio superior do pensamento apenas pela boa vontade, como em um passe de mágica.

Como podem as mentes esquerdistas petistas discriminar a capacidade intelectual de uma pessoa pela cor da pele, tipo de cabelo ou cor dos olhos? O problema racial não existe no ingresso às universidades públicas, mas quando se chega ao término do curso e se parte em direção de um emprego.

É exatamente neste momento que as pessoas são distinguidas de uma maneira tão sarcástica que não se leva em conta o seu diploma. Foi o que aconteceu na UFPR. A Justiça do Paraná determinou o fim da reserva de 20% das vagas para candidatos afrodescendentes, bem como os 20% de candidatos provenientes de escolas públicas. Boa parte dos negros desse estado conseguiu ingressar na universidade, mas pouco deles conseguiram empregos dignos de sua formação acadêmica.

O Brasil tem um sério problema, complexo e verdadeiro, no campo do ensino superior. Em proporção à população, é um dos países emergentes com o menor número de pessoas cursando o terceiro grau. E a reforma nada faz para minorar esse problema. Ao contrário, em nome de combater questões que só existem nas mentes dos esquerdistas dos autores do projeto, a reforma, se vier a ser implantada, vai restringir ainda mais o acesso de brasileiros às universidades. Reservar vagas, seja a quem for, vai contribuir para a queda de nível de ensino superior. Na USP, por exemplo, três em cada dez candidatos com notas suficientes para passar no vestibular seriam reprovados e, em seu lugar, alunos com médias 60% piores teriam direto à vaga.

O sistema de cotas já está mais que provado de que não é uma solução de educação e nem de inclusão social. O que se tem de fazer em relação aos problemas com os índices de não-aprovação de alunos de escolas públicas é reformar o ensino de base. Investir no ensino fundamental e médio e criar cursos de pré-vestibular gratuito. Quanto aos problemas raciais, as pessoas devem pelo menos tentar acabá-los educando seus filhos e a si mesmo.

A verdade, no entanto, é que associar incapazes, criminosos e mal-caráteres a negros é um dos defeitos de nossa cognição rápida. O Teste de Associação Implícita, criado por psicólogo de Harvard, mostrou que somos propensos a associar idéias positivas a homens brancos, familiares a mulheres e negativas a negros. Mais de quinhentas mil pessoas foram testadas e 80% delas associam brancos a qualidades positivas. A explicação disso é que estereótipos raciais e sexistas dominam o banco de dados que abastecem a nossa cognição rápida. Pois graças aos preconceitos formados desde a infância e absorvidos pela mente durante a vida, nós formamos padrões de julgamentos prontos para ser executados num piscar de olhos. Mas, apesar de levar tempo, é possível mudar os paradigmas com os quais o nosso cérebro trabalha, porque tudo isso vem de uma questão histórica, no século das Grandes Navegações, quando o homem branco começa a querer brincar de Deus e determina pessoas em puras ou não, dentre as quais ele decide apontar o negro como impuro. E se fosse o contrário?

sexta-feira, abril 4 0 FAÇA UM COMENTÁRIO

Enquanto isso na mídia...

Dia após dia se tornam mais freqüentes o aparecimento de "artes" totalmente vulgares. Grupos de funk, de axé com aquelas dançarinas semi-nuas, bandas de forró com letras de duplo sentido. A banalização da relação homem/mulher promovida por esse tipo de mídia percorre não só meio adulto como também o infantil.
Basta entrar no youtube e ver as crianças praticando a famosa "dança do créu" ou cantando "chupa que é de uva..." . São apenas crianças covardemente influenciadas pela mídia. E não pára por aí. A vulgaridade não se exprime apenas em músicas, mas também em programas de TV, principalmente neles. A erotização da sociedade provocada pela TV chegou até o ponto de haver desenhos animados pornôs e até revistas em quadrinhos.
É natural do âmbito infantil tentar imitar as ações dos adultos, pois são com eles que se aprende como se comportar, pensar e agir.É a concepção básica da famosa frase "Ninguém é uma ilha", e a criança ainda não tem a capacidade de discernimento entre o certo e o errado e são incapazes de cometer discrepância aos adultos.
São essas peculiaridades da mídia uma das grandes responsáveis pela gravidez precoce. O estímulo a atos sexuais passam a ser exigências e os jovens parecem ser forçado a fazer sexo, tendo seus hormônios ativados pela programação da TV. A contabilização do Ministério da Saúde informou que a maioria de internação de jovens pelo SUS, entre 10 e 14 anos, é causada por partos ou abortos mal feitos. Números do Serviço de Atendimento a Adolescentes da PMSP mostraram que 50% das adolescentes engravidam nos primeiros seis meses de vida sexual ativa, 20% apenas no primeiro mês. Outra pesquisa feita em São Paulo mostrou que 90% das jovens conheciam os métodos contraceptivos, embora apenas 26,6% tenham usado-os em sua primeira relação.
A grande questão é: Por que, diante de tanta informação, as meninas não se utilizam desses métodos? E a grande resposta está na mídia. Uma certa emissora de TV exibiu uma entrevista a uma famosa ex-garota de programa. Esta afirmava que sexo seguro é importante mas sem camisinha é mais gostoso (sic). Tenho a certeza de que outros jovem assistiram à entrevista e que levariam essa informação para sua próxima relação sexual.
A posição completamente deplorável da emissora de TV deixa claro a competição por índices de audiência e patrocínio, sem o cumprimento da lei existente na constituição; e a falta de bom senso e compromisso com o bem estar psicológico das crianças e do adolescente.
quinta-feira, abril 3 1 FAÇA UM COMENTÁRIO

A culpa do júri...

Vocês já devem saber que o júri brasileiro é um importante instrumento para julgar certos delitos. Conforme a constituição de 1988, atual vigente, segundo o artigo 5º no item XXXVIII, a instituição e a soberania do júri são reconhecidas. Os jurados é que são responsáveis pelo veredicto de crimes dolosos contra vida, aqueles com intenção de matar. Mas quem compõe o júri?

Os jurados são escolhidos pelo juiz do caso. Eles podem ser qualquer pessoa, desde que tenham boa índole e mais de vinte e um anos.Nem precisam de conhecimento jurídico. O júri é feito de pessoas comuns, como você e eu, e os advogados precisam convencê-los. Daí começa a grande controvérsia: julga-se mais por razões emocionais do que pela razão. O que era para ser democrático, torna-se completamente pessoal e mutável. É preciso ter equilíbrio emocional diante o tribunal do júri, pois a falta do domínio de si mesmo acarreta em decisões não raramente abomináveis, lamúrias, influenciadas muitas vezes por um bom orador.

Você sabe quanto recebe um júri por participar de um processo? Imagine se o processo envolver grandes poderosos, empresas multinacionais e pessoas de alto poder econômico? O destino de uma pessoa e de uma concepção da sociedade torna-se totalmente vulnerável à compra do voto. E ainda existem os juízes corruptos, que apesar de serem poucos, trazem muitas conseqüências tanto para a vítima, quanto para o réu.

Muitas dessas pessoas imaturas que compõe o júri são semi-analfabetas, que se iludem com palavras bonitas ou pelo desempenho de um advogado. Sinótico, J.B de Azevedo, do MPU de São Paulo afirma " O tribunal decide mal, os seus integrantes não estão preparados para exercer uma função altamente complexa, para qual há necessidade de cultura jurídica e especialização". Estes cidadãos que parecem brincar de justiça cometem, por ignorância ou por pressões de poderosos, erros seriíssimos em nome da "Soberania do veredicto popular".
E não podemos esquecer que tal soberania condenou o mais bondoso e fiel ser que se materializou na forma humana: Jesus Cristo. Isso confirma que desde as civilizações mais antiquadas até os dias atuais, a justiça dos humanos prefere punir o crime a punir o réu. Precoce e inexorável.
 
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