sábado, março 29 3 FAÇA UM COMENTÁRIO

Dissimulação: Elas têm seus motivos!

Venho aqui comentar com mais espaço, liberdade e fundamentação o que nós, do segundo ano do CSCJ, viemos comentando desde a última aula de Língua Portuguesa: A mulher é dissimulada?
Ora, depende de que mulher tu falas... Se forem as machadianas, essas parecem ser as pioneiras da dissimulação feminina... Mas vamos analisar os fatos mais concretamente.
Durante décadas a mulher vem lutando por sua independência masculina. Nos tempos de Freud, as mulheres eram frustradas por não apreciarem o prazer da sexualidade devido as opressões da época. Por muitas décadas, com exceção de Carlota Joaquina, as mulheres engoliram amargamente, sem menor poder de defesa, as traições do homem. Agora, que finalmente conseguiram esta liberdade e expirar o preconceito, nada mais natural as mulheres criarem uma barreira afectiva, preservando suas conquistas, mesmo que inconscientemente.
Daí nasce a dissimulação. A mulher deseja mostrar para o homem que ele não é a razão de seu viver e que ela é forte o bastante para seguir adiante em outro relacionamento sem levar saudades de relacionamentos passados. Por isso elas se tornam provocativas, não mais mulheres, mas sim fêmeas, com extinto de bicho para atrair o sexo oposto e mostrar para seu companheiro que são desejadas por outros e que dominam a situação. Além disso, a dissimulação e a provocação são artimanhas que a mulher usa para intrigar o homem e torná-los vulneráveis, pois com isso ela consolida a tão sonhada e batalhada autonomia feminina.
Entretanto, homens, não se preocupem com a dissimulação feminina. Por trás de uma rígida e poderosa, existe uma mulher que está buscando atenção, afecto e compreensão de seu amado. A insegurança torna incoerente as ações femininas. Parece que nós, mulheres, vivemos numa instabilidade psicológica na qual conflitamos amor com orgulho.
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Quanto à afirmação da professora de que a mulher entrega-se muito menos aos relacionamentos amorosos em relação aos homens, não vejo por que tanta convicção em tal afirmação. 90% da clientela de psicólogas são mulheres, dado explicitante de que o fracasso afectivo é solucionado pelo âmbito feminino e são elas as reconciliadoras de um relacionamento, são elas que buscam soluções para estabilizar a situação do casal.

Continuará...
sexta-feira, março 7 3 FAÇA UM COMENTÁRIO

Direitos Humanos: A justiça brasileira tarda e depois falha

O estado brasileiro resume-se em: corrupção nos três poderes, baixa escolaridade, um povo e um governo despreparado. A grande parte dos problemas do cotidiano no Brasil, como violência, drogas, criminalidade urbana, conflitos fundiários e a corrupção estão diretamente ligadas a um meio que as realimentam: o Poder Judiciário.
A impunidade não é apenas sensação, é fato; envolve a deficiência na instituição policial, no poder judiciário e, principalmente, nas leis arcaicas, imaturas e ineficazes, retardam o cumprimento das ações judiciais.
A pesquisa da ONU intitulada Human Rights Watch apontou que no Brasil a maior parte da violação dos direitos humanos fica impune. E a Justiça e os demais poderes do aparelho estatal não têm conseguido dar repostas adequadas à sociedade nessas questões. Isso porque existem no Brasil órgãos diretamete interessados no não-cumprimento da lei, setores da sociedade brasileira que não se interessam em ter Judiciário mais forte, transparente e eficaz. Entre os que se beneficiariam da morosidade judicial, o presidente da AMB citou “grandes devedores, latifundiários e uma parte da elite" que detêm prestígio político e poder econômico.Além disso, o governo se mostra cada vez mais incompetente.
Em
2003, o Conselho Federal da OAB divulgou os resultados de uma pesquisa nacional de opinião pública sobre a Advocacia e o Judiciário os quais eram alarmantes: eis aqui alguns deles:
  1. Há 84% de razões negativas a respeito do Poder Judiciário contra apenas 22% de razões positivas. A principal razão negativa é “Por haver muitos juizes envolvidos em escândalos/ lavagem de dinheiro/ corrupção/tráfego de drogas” com 35%. O sentimento de que “não cumprem as leis e fazem a justiça privilegiando os ricos” com 27% é a segunda razão mais citada.
  2. Há 78% de razões negativas a respeito do Ministério Público contra apenas 29% de razões positivas. Destacam-se duas de caráter negativo: "por existir muita corrupção/ venda de sentenças e desvio de dinheiro" com 29%; e "porque atendem e privilegiam quem tem dinheiro, e quem pode pagar são os ricos" com 9%.
  3. Há 78% de razões negativas a respeito da Advocacia contra 41% de positivas. Entre as negativas destacam-se duas: "por ter alguns que são corruptos, desonestos" com 29%; e "porque alguns só pensam em dinheiro, só visam o lucro e estão a favor de quem paga mais" com 35%.
  4. Para 92% dos entrevistados, fatos como o escândalo no TRT Paulista (juiz Nicolau dos Santos), Banestado, denúncias de venda de sentenças e assédio sexual praticado por juízes, afetam bastante a credibilidade da Justiça.
  5. Há 74% que concordam que, no Brasil, a prisão só existe para pobres, pretos e prostitutas. São os três P’s da linguagem popular. Para 80% dos entrevistados, os ricos estão livres da prisão.
A "justiça brasileira" é lenta, pouco acessível à população carente e ainda apresenta tendências ao nepotismo. A maior parte da população brasileira, por razões sociais, econômicas, culturais ou de exclusão, está impedida de ter acesso à prestação judicial ou a recebem de maneira discriminatória. Numa sociedade de muita desigualdade, a população mais pobre não tem informação suficiente sobre como exercer seus direitos através do sistema judicial. Um problema que é ainda maior quando se tratam de grupos vulneráveis, como crianças, indígenas, homossexuais e afro-brasileiros. E por fim, por fim que nada!!!! Eu quero é que tudo isso mude!!


 
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